sábado, 20 de fevereiro de 2010

Falando em Fênix...



Fênix
(Flávio Venturini e Jorge Vercilo)

Eu,
prisioneiro meu
descobri no breu
uma constelação

Céus,
conheci os céus
pelos olhos seus
Véu de contemplação

Deus,
condenado eu fui
a forjar o amor
no aço do rancor
e a transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Vou
entre a redenção
e o esplendor
de por você viver

Sim,
quis sair de mim
esquecer quem sou
e respirar por ti
e assim transpor as leis
mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix
(O amor)
entre cinzas, arco-íris e esplendor
por viver às juras de satisfazer
o ego mortal

Coisa pequenina,
centelha divina,
renasceu das cinzas

Onde foi ruína
pássaro ferido
hoje é paraíso

Luz da minha vida,
pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas

Quando o frio vem
nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
a luz da escuridão
e a dor revela a mais
esplêndida emoção
O amor

Transfenix

Era manhã manhã cinzenta de segunda-feira, quando o rapaz viu que o tempo não passava, seu despertador não tocava, quando finalmente venceu a preguiça e abriu os olhos viu saindo de seu corpo uma luz.

Ao terminar de se olhar, o pacato cidadão se deu conta que virara um Fênix, imortal ave. Aquela toda beleza mística de mistura de vermelho e dourado havia parado naquele pobre corpo trabalhador, primeira reação foi lembrar do que já havia estudado sobre diversas mitologias por fim lembrou que ela renascia do fogo e também sua alimentação: mirra, ave magia!

Quando parou de puxar o passado, deu uma olhadela para o despertador e se dera conta conta que tinha quinze minutos para racionar. E uma imagem lhe passou pela cabeça: não podia sair assim, não pela curiosidade dos humanos, a não ser sua própria, ou então morreria e perdia sua imortalidade, ave pura!
Um desespero correu pelas plumas reluzentes, se não sair para trabalhar sua família ia virar caveira, mas se saísse morria, maldição da Fênix repleta de dores. Com seu bico soltou um pio doloroso que estremeceu o quarto.
Ao se olhar novamente aquelas luzes lembrou Fernão Capelo Gaivota, morreu por querer ser diferente, ao chegar no paraíso pôde voar, além de ter luzes pratas. Queria voar, não podia, queria morrer mas era eterno.
Ao cair da noite sentiu um arder agradavel, estava queimando-se, mas viu-se no Templo do Sol, lugar sagrado das Fênix. Ao voltar viu que agora estava azul e prata!
Porém sua esposa e seu filho regressam de uma viagem ao ver a linda Fênix, aprisionaram em uma gaiola, instinto humano, ter posse do raro...
Para o rapaz não havia esperança do amanhã. Mas um novo ser estava pronto para expelido, uma nova fênix, continuação do mito.
Mas ali não podia ser! Morte da lenda, na certa!
Como se sabem o coração quando quer realiza! Pai e filho vagaram mundo em forma de espírito largando seus corpos na gaiola vazia...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A história da produção

O homem para sobreviver sempre dependeu da aplicação de seu trabalho para gerar o lucro para as necessidades básicas gerando a produção que garante sua sobrevivência. Entrando assim em duas questões da produção, seus meios e seus modos.
Os meios, são relacionados no espaço em que os humanos vivem, está ligado a estrutura social e cultural do ser, isto é, trabalho ligado a natureza ou não. Atualmente há seis modos de produção: Primitivo (coleta e caça), Asiático (sistema de casta, muito comum na Índia), Escravista( trabalho não remunerado), Feudal (governo por pedaço de terra), Capitalista (baseado na desigualdade e privatizações) e comunista (politica igualitária).
Baseando em algumas ideologias, os três fatores de produção são: natureza, trabalho e capital. Assim, gerando economia, que no mundo de hoje vai além da sobrevivência, hoje se trabalha para gerar bens econômicos, para defender a idéia capitalista, acumulo de capital, ou melhor bens.
O engraçado é que a história da produção parece um circulo um vai alterando o outro, falar da ciência econômica é automático pensar na sociedade. Ela vive em função dessa ciência. Por exemplo, se alguma economia de algum lugar é favorável, as maiorias das pessoas vivem harmoniosamente com suas necessidades e ainda podem garantir a mais do que realmente necessitam.
Isso já uma pratica que já vem ocorrendo há mais de 500 anos, mas não foi sempre que ocorreu isso, pois as produções primitivas foram de caça, pesca e coleta. Um país que antigamente já foi muito ligado a produção com base da natureza é o Egito que era nomeado como crescente fértil devido as inundações do rio Nilo que “presenteou” com grandes farturas agrícolas. E depois se desenvolveu para o comércio, para depois se chegar na ideia de economia, como temos hoje.